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quinta-feira, 28 de abril de 2011



Oi, pessoal!


Hoje, pra quem tiver disponibilidade, tem uma mesa-redonda na UERJ interessantíssima: O arqueólogo egiptólogo André Effgen participa (mst). Aí vão as informações:


"No dia 28/04 das 16:40H às 18:00H estarei em uma mesa de debates na UERJ (mais especificamente no Auditório da Pós-Graduação em História -Bloco F) no III Encontro Nacional de Estudos sobre o Mediterrâneo Antigo realizado pelo Núcleo de Estudos da Antiguidade (NEA/UERJ). 
A mesa de debates versará na Religião Egipcia antiga em diversos aspectos no período de regência do Faraó Amenhotep IV/ Akhenaton. Dois outros pesquisadores também participarão da mesa."

Segue o resumo as apresentações da mesa:


Práticas Mágicas em Amarna
 
Mestrando André Luís Silva Effgen – (GPHAMA/UESB). (eu, rs.)
 
 
                Para a mente ocidental moderna, o aspecto mais difícil na compreensão da estranheza e da racionalidade das práticas religiosas é a magia, sobretudo quando se busca compreende-la em contextos totalmente diferenciados e distantes do presente. Na antiga civilização egípcia as práticas da magia sempre estiveram presentes no cotidiano da população, da elite às classes com status inferior, como uma manifestação de religiosidade e de sua forma ímpar de entendimento do cosmo, a natureza que a cercava e seu papel nesta intrincada rede de significações. Esta comunicação visa discutir de maneira inicial as práticas mágicas, e as formas assumidas por elas, em um período conhecido pela egiptologia como “Período Amarniano” onde uma ampla discussão acerca das ações do Faraó Amenhotep IV/ Akhenaton, no que se refere à “doutrina religiosa” adotada, permanece sem um desfecho conclusivo. A questão da magia figura em constância dentro deste debate. Tomaremos como documentação amuletos, encantamentos, estatuetas funerárias e iconografia do período citado para descortinar a amplitude da problemática.
 
 
Palavras-Chave: Egito Antigo, Magia, Período Amarniano.
 

O Senhor da Ação Ritual: um estudo da relação faraó - oferendas divinas durante o período de Amarna (1353 - 1335 a.C.) Doutoranda Gisela Chapot (GEEMaat /UFF)
 
O presente trabalho pretende fazer uma análise da função cósmico-social desempenhada pelo faraó Akhenaton, (1353 - 1335 a.C.) durante a Reforma de Amarna no que concerne à realização do culto aos deuses, no qual ele era o responsável pela provisão das oferendas, elementos essenciais para a manutenção da ordem, bem como para perpetuação da vida no universo. Com base na passagem do “faraó como um sacerdote solar” – texto que explicita as funções que o governante deve exercer para que a ordem supracitada não seja acossada por elementos caóticos – iremos analisar como Akhenaton desempenhou sua incumbência divina enquanto propiciava modificações político-religiosas (ênfases ou omissões) as quais ocasionaram certas alterações em elementos que estiveram tradicionalmente muito bem estruturados dentro da sociedade egípcia antiga.
Entre História e Arqueologia. Religião oficial, popular e privada num assentamento egípcio do Reino Novo: o caso de Amarna.   Rennan de Souza Lemos (GEEMaat/FAPERJ/CEIA/UFF)

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