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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O PODER DO PENSAMENTO

Olá!

Em seu livro com este título, Annie Bèsant tenta elaborar, passo-a-passo, o processo do funcionamento da mente, sua educação e evolução.

Trata-se de documento interessante, que esmiuça a forma como a mente humana apreende e evolui, a partir de relação dinâmica com os objetos observados e que foi assunto de estudo hoje, dia 11 de outubro no horário da Coordenaria, na sede da STRJ.

Compartilho aqui com vocês um breve resumo do assunto e algumas imagens.

Um abraço,

Zarifa Mattar.


Palestra sobre o livro “O Poder do Pensamento” de Annie Bèsant – Ed, Pensamento.

I – A cadeia do pensamento:
A cadeia do Conhecedor, do Cognoscível e do Conhecido;

w Avidya (ignorância) – o 1º. Passo que leva da Unidade à separação.

w O EU (Consciência, não mental) como conhecedor:
Definindo este EU àEle é o imortal Uno com o todo e dura enquanto durar a manifestação. Ele se manifesta através de veículos inferiores.

w Não existe nele, separação entre querer, sentir e conhecer. Uma função pode predominar, mas as outras duas coexistem.

w O Eu é este Uno imortal e consciente em que cada um de nós se reconhece;

w O Eu é o que quer; o que sente; o que conhece.

w O Não- Eu: tudo em que ele não consegue querer, sentir e se reconhecer à com a evolução, acaba descobrindo que até sues veículos inferiores são Não - Eu.

w O CONHECER: Uma relação entre o EU e o Nâo-Eu.

II – O Criador da Ilusão:
O corpo mental e o Manas – a construção e evolução do corpo mental;

w “Uma vez que tenha chegado a permanecer indiferente aos objetos da percepção, deve o discípulo buscar o rajá dos sentidos, o Produtor dos Pensamentos, aquilo que desperta a Ilusão... a mente é o grande assassino do Real.” HPB.

w A mente não é o Conhecedor e dele deve ser distinguida cuidadosamente.

w Não conhecemos as coisas em si, mas o efeito que suas imagens produzem em nossa consciência.

w A mente é o resultado do pensar passado, modificando-se constantemente pelo pensar presente, os resultados de vidas anteriores sendo reexaminados no presente.

w Nossa mente é a criadora de ilusões, na medida em que trabalha apenas sobre o reflexo do não-eu nela, não sobre o objeto em si mesmo.

III – A transmissão do pensamento:
w A Transmissão de pensamento pode se dar por duas formas: física e psíquica.
wFísica Causada pela consciência, vibrando no mental, depois no astral, gerando ondas no etérico e moléculas no corpo físico, atingindo, assim, o outro cérebro.
wPsíquica: Após ser criada uma forma-pensamento no plano metal, dirige-o, diretamente ao outro cérebro. Exige mais evolução, mas todos o alcançamos.

IV – As origens do pensamento:
A relação entre sensação e pensamento;

w Quando chegamos ao mundo, trazemos uma grande massa de pensamentos já formada, denominadas “ideias inatas”. São concepções que resumem nossas experiências em vidas anteriores.

w Usando um recém-nascido como exemplo e sua relação com a amamentação e os cuidados da mãe: ele começa a elaborar a consciência de si mesmo através da percepção da satisfação de suas necessidades através da relação entre o objeto externo e ele. Estas sensações transformam e moldam sua mente.

V – A Memória:
A natureza da memória; a má memória; memória e antecipação;

wQuando se estabelece uma relação entre o prazer e um objeto, surge o desejo de repetir a experiência e o corpo mental imediatamente recria a imagem. Esta tendência é devida a Tamas (treva) e é o germe da memória.

w Com a repetição da idéia da sensação ligada ao objeto, a memória se despende do Conhecedor e atinge um nível mais sutil da mente, passando a se comunicas com a memória akásica – passa a fazer parte da memória de Ishvara (espírito divino).


VI – O desenvolvimento do pensamento:
A observação e seu valor; a evolução das faculdades mentais; a educação da mente; a associação com superiores;

w A má memória: assim como uma matéria fluida não é bom material para um bom molde, uma mente pouco evoluída tem dificuldade de formar memória. No entanto, mesmo um homem evoluído pode ter dificuldade de fixar memória – porém, ele há de se lembrar do que lhe interessa. Portanto, a má memória se deve à má observação, a um pensamento confuso e sem foco. Isto pode ser resolvido com exercícios.

w A antecipação: num Conhecedor não desenvolvido, a memória se concentra no objeto do prazer e a memória se projeta adiante. Basta que se adicione a isto o tempo. A contemplação do prazer é o presente e sua busca está no futuro.

Explica que sua mente o observou e o encontrou na memória quando necessitou.

VII – A Concentração:
A consciência está onde haja m objeto qualquer ao qual responda; Como se concentrar;

w O desenvolvimento da observação é parte da educação mental. Bèsant narra um episódio em, em viagem, precisou lembrar do número do trem em que viajou e, embora conscientemente não o tenha registrado, o recordou.

w Quando se está sob hipnose, há o acesso a registros da memória que não pareciam registrados. Essas impressões chegam ao corpo mental através do cérebro e ficam em ambos registrados. Na hipnose, Jiva não está presente: o acesso é apenas ao cérebro. Mas a mente pode ser educada a observar e registrar e então, Jiva pode absorver tais informações.

w A evolução da mente depende de observar, distinguir, raciocinar e comparar, resultando na criação de um juízo. Um Grande Ser sabe tudo sobre o sistema solar, não porque tenha acumulado tal conhecimento, mas, porque ao dirigir a ele sua atenção, consegue observar e conhecer o que vê. Portanto, na evolução da mente não depende da quantidade de informação em que é mergulhada, mas na qualidade da observação.

VIII – Obstáculos à concentração:
As mentes erradias; Os perigos da concentração: meditação;

w O corpo não percebe que a mente está sempre em movimento, portanto, em algumas pessoas, a concentração parece difícil pela resistência do ego. Trata-se apenas de treinamento, a resistência é ilusão.

O corpo tende a ficar enrijecido quando nos concentramos: ficamos enrugados e fisicamente estáticos. Isto é também falta de treinamento. Quebra-se a rigidez fazendo intervalos e movendo o corpo, retomando após a concentração.

A MEDITAÇÃO:

w A meditação consiste na concentração da observação da mente em relação ao todo. É a união da mente do Conhecedor com o seu todo e prática indispensável para quem quer seguir uma vida espiritual.
























terça-feira, 4 de setembro de 2012

A Descoberta da Mafalda

Encontrado Açúcar Em Torno de Estrela Jovem

Vejam que interessante é o universo em que vivemos: foi encontrado açúcar em torno de uma estrela Jovem. Alás, os cientistas descobriram também que há água e álcool em algumas nebulosas. Não há como não pensar numa Unidade da Vida.

O artigo abaixo foi publicado no site "Inovação Tecnológica".


Descoberto açúcar em torno de estrela jovem


Astrônomos descobriram moléculas de glicoaldeído - uma forma simples de açúcar - no gás que circunda uma estrela binária jovem, com massa semelhante à do Sol, chamada IRAS 16293-2422. Esta é a primeira vez que açúcar é descoberto no espaço em torno de uma estrela desse tipo.[Imagem: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/L. Calçada (ESO) & NASA/JPL-Caltech/WISE Team]

Açúcar espacial
Usando o telescópio móvel ALMA(Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) uma equipe de astrônomos descobriu moléculas de açúcar no gás que rodeia uma estrela jovem semelhante ao Sol.
Esta é a primeira vez que açúcar é descoberto no espaço em torno de uma estrela tipo solar.
Segundo a equipe, a descoberta demonstraria que os chamados "blocos constituintes da vida" se encontram no local certo, no momento certo, de modo a serem incluídos em planetas que estejam se formar em torno da estrela.
"No disco de gás e poeira que circunda esta estrela recém-formada encontramos glicoaldeído, uma forma de açúcar simples não muito diferente do açúcar que pomos no café," explica Jes Jorgensen (Instituto Niels Bohr, Dinamarca), o autor principal do artigo científico que descreve estes resultados. "Esta molécula é um dos ingredientes na formação do RNA, que - tal como o DNA, ao qual está ligado - é um dos blocos constituintes da vida."
Glicoaldeídos
Os astrônomos descobriram moléculas de glicoaldeído - uma forma simples de açúcar - no gás que circunda a estrela binária IRAS 16293-2422.
Açúcar é um nome genérico para uma série de pequenos hidratos de carbono, moléculas que contêm carbono, hidrogênio e oxigênio, tipicamente com uma razão atômica hidrogênio:oxigênio de 2:1, como a água.
O glicoaldeído tem a fórmula química C2H4O2. O açúcar utilizado normalmente na comida e bebida é a sacarose, uma molécula maior que o glicoaldeído e outro exemplo desse tipo de compostos.
Glicoaldeídos já tinham sido observados anteriormente no espaço interestelar.
Mas esta é a primeira vez que o composto é descoberto tão perto de uma estrela do tipo solar, a distâncias comparáveis à distância de Urano ao Sol, no Sistema Solar.
Esta descoberta mostra que alguns dos componentes químicos necessários à vida existiam neste sistema na altura da formação planetária.
Descoberto açúcar em torno de estrela jovem
Impressão artística de moléculas de glicoaldeído, mostrando a estrutura molecular deste composto (C2H4O2). Os átomos de carbono estão representados em cinza, os de oxigênio em vermelho e os de hidrogênio em branco. [Imagem: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/L. Calçada (ESO)]
Vida nas estrelas
"O que é verdadeiramente excitante acerca dos nossos resultados é que as observações do ALMA revelaram que as moléculas de açúcar estão caindo em direção a uma das estrelas do sistema," diz a membro da equipe Cécile Favre (Universidade de Aarhus, Dinamarca). "As moléculas de açúcar não só se encontram no local certo para encontrarem o seu caminho até um planeta, estão também deslocando-se na direção correta."
As nuvens de gás e poeira que colapsam para formar novas estrelas são extremamente frias, e muitos gases solidificam sob a forma de gelo sobre as partículas de poeira, onde vão se juntando para formar moléculas mais complexas - elas encontram-se geralmente a cerca de 10 graus acima do zero absoluto, cerca de -263 graus Celsius.
Mas, assim que uma estrela se forma no meio de uma nuvem de gás e poeira em rotação, esta aquece as regiões internas da nuvem para algo parecido com a temperatura ambiente da Terra, evaporando as moléculas quimicamente complexas e formando gases que emitem uma radiação característica em ondas de rádio, ondas estas que podem ser mapeadas com a ajuda de potentes radiotelescópios, como o ALMA.
Complexidade da vida
A IRAS 16293-2422 situa-se a cerca de 400 anos-luz de distância, relativamente próximo da Terra, o que a torna num excelente alvo para os astrônomos que estudam as moléculas e a química em torno de estrelas jovens.
Usando o poder de uma nova geração de telescópios, tais como o ALMA, os astrônomos têm agora a oportunidade de estudar os detalhes das nuvens de gás e poeira que estão formando sistemas planetários.
A alta sensibilidade do ALMA - mesmo nos comprimentos de onda mais curtos nos quais opera e por isso tecnicamente mais difíceis - foi indispensável nestas observações, que foram executadas com uma rede parcial de antenas durante a fase de verificação científica do observatório - a construção do ALMA só estará completa em 2013, quando as 66 antenas de alta precisão estiverem completamente operacionais.
"A grande questão é: qual a complexidade que estas moléculas podem atingir antes de serem incorporadas em novos planetas? Esta questão pode dizer-nos algo sobre como a vida aparece noutros locais e as observações do ALMA serão vitais para desvendar este mistério," conclui Jes Jorgensen.
Bibliografia:

Detection of the simplest sugar, glycolaldehyde, in a solar-type protostar with ALMA
Jes K. Jørgensen, Cecile Favre, Suzanne E. Bisschop, Tyler L. Bourke, Ewine F. van Dishoeck, Markus Schmalzl
The Astrophysical Journal Letters
Vol.: To appear
http://www.eso.org/public/archives/releases/sciencepapers/eso1234/eso1234a.pdf


sábado, 1 de setembro de 2012

Programação da STRJ para setembro


Mensagem



" Tudo o que somos é resultado do que nós pensamos no passado. Tudo o que somos se baseia em nossos pensamentos e é formado por nossos pensamentos. Se alguém fala ou age com pensamento puro, a felicidade o acompanha assim como sua própria sombra, que nunca se afasta dele."
O DHAMMAPADA

terça-feira, 10 de julho de 2012

NASA vai procurar portais magnéticos em torno da Terra

Impressão artística de duas anãs vermelhas tipo M4 orbitando uma em torno da outra a cada 2,5 horas, algo que as teorias consideravam impossível.[Imagem: J. Pinfield/RoPACS]

Pontos-X
Os "portais" estão entre os temas favoritos da ficção científica.        
Portais seriam aberturas extraordinárias, no espaço ou no tempo, permitindo conectar os viajantes a reinos distantes e inalcançáveis mesmo pelas naves imaginárias das histórias e dos filmes.
Um bom portal seria como um atalho, uma porta para o desconhecido - se eles realmente existissem...
Acontece que um tipo especial de portal de fato existe, e um pesquisador da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, financiado pela NASA, acaba de descobrir como encontrá-los.
"Nós os chamamos de pontos-X, ou regiões de difusão de elétrons," explica o físico Jack Scudder.
"São lugares onde o campo magnético da Terra se conecta ao campo magnético do Sol, criando um caminho ininterrupto que conecta nosso próprio planeta à atmosfera do Sol, a 149 milhões de quilômetros de distância," explica ele.
Portais magnéticos
As observações das sondas espaciais Themis, da NASA, e Cluster, da ESA, sugerem que estes portais magnéticos abrem e fecham dezenas de vezes por dia.
Eles estão localizados a algumas dezenas de milhares de quilômetros da Terra, onde o campo geomagnético encontra o vento solar.
A maioria dos portais magnéticos é pequena e de curta duração, mas alguns são enormes e sustentados.
Toneladas de partículas energéticas podem fluir através das aberturas, aquecendo a atmosfera superior da Terra, causando tempestades geomagnéticas e belíssimas auroras polares.
A NASA já tinha nos planos uma missão, chamada "MMS" (Magnetospheric Multiscale), para estudar o fenômeno.
Serão quatro sondas voando em formação, dotadas de detectores de partículas energéticas e sensores magnéticos, para tentar rastrear os portais magnéticos e tentar estudá-los.
Mas ainda restava um problema: como encontrar esses portais magnéticos, invisíveis e extremamente fugazes.
Foi esse enigma que o Dr. Scudder acabou de solucionar.


Agora os cientistas não vão mais ficar procurando a esmo pelos portais magnéticos; eles já sabem exatamente como encontrá-los. [Imagem: NASA]

Mapa do portal
Apesar de invisíveis e instáveis, os portais magnéticos possuem uma espécie de "poste de sinalização", segundo o pesquisador, um conjunto de indicadores que indica seu endereço com precisão.
Os portais se formam através de um processo chamado reconexão magnética, mesclando linhas de força magnéticas do Sol e da Terra, que se cruzam e se juntam para criar as aberturas.
"Os pontos-X são onde ocorrem os cruzamentos. A súbita junção de campos magnéticos pode impulsionar jatos de partículas carregadas a partir de cada ponto-X, criando uma 'região de difusão eletrônica'," explica o pesquisador.
Usando dados da sonda espacial Polar, que estudou a magnetosfera terrestre nos anos 1990, Scudder conseguiu identificar diversos pontos-X, que nunca haviam sido "vistos" aparentemente porque ninguém havia procurado por eles.
"Usando dados da missão Polar, encontramos cinco combinações simples de campos magnéticos e partículas energéticas que nos dizem quando estamos defronte um ponto-X, ou uma região de difusão de elétrons. Uma única nave, com os instrumentos adequados, pode fazer essas medições e encontrar um portal," explica.
Naves em alerta
Isto significa que cada uma das sondas da constelação MMS poderá encontrar portais e, tão logo localize um, alertar as outras naves da constelação.
Como são linhas magnéticas que se estendem pelo espaço, é importante efetuar medições de vários pontos, a fim de compreender a abertura dos portais e como funciona a aceleração das partículas que entram por eles, comparando sua trajetória e velocidade com a trajetória e velocidade de partículas que seguem a rota "normal", fora do portal.
A fórmula para calcular o "CEP dos portais magnéticos" também significa que, em vez de ficar anos tentando localizar os portais, a missão MMS poderá começar a estudá-los tão logo chegue ao espaço, o que deverá acontecer em 2014.
É um roteiro digno dos melhores portais da ficção científica, só que, neste caso, os portais são reais.
Artigo retirado do site: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=portais-magneticos&id=010130120710&ebol=sim



segunda-feira, 9 de julho de 2012

VOCÊ GOSTARIA QUE HOUVESSE UM NOVO CURSO DE INICIAÇÃO À TEOSOFIA?



Aos interessados no Curso de Iniciação à Teosofia (gratuito)


Primeira turma do Curso de Teosofia

O Curso de Iniciação à Teosofia, que vem sendo sendo oferecido às segundas-feiras a partir das 18:30, termina sua 5a. edição agora em julho.


Começamos Regina Medina e eu, Zarifa Mattar (com muita alegria) e agora somos um colegiado responsável por sua existência, com mais o Roberto Paula, o Ailton e a Angela Correa.


Devido ao pouco interesse que temos percebido, alguns de nós questionam a utilidade de sua continuidade. Por conta disto, nos reuniremos esta semana e decidiremos se faremos uma 6a. edição a começar neste segundo semestre, em agosto, mesmo dia e horário, ou se o encerramos.


Caso você tenha interesse ou saiba de alguma pessoa que o tenha, por favor, se manifeste através do email zarifam@gmail.com. Havendo número, haverá curso.


Um abraço!


Zarifa.

Programação de Julho da Sociedade teosófica no Rio


sábado, 23 de junho de 2012

Palestra sobre a Grande Fraternidade Branca nesta segunda, 25 de junho

“OS GRANDES SERES E A FRATERNIDADE BRANCA”


Palestra de Sergio de Moraes, na sede da Sociedade Teosófica no Brasil .
dia 25 de junho, às 18h. Aula do Curso de Introdução à Teosofia aberta ao público.

Rua 13 de maio, no. 13 - Entrada Franca no auditório do 8º. Andar


Sergio de Moraes é aeronauta e comandante de aviação, ocupando no momento o cargo de vice-presidente da Sociedade Teosófica no Brasil.

Você será bem-vindo!

Um abraço,

Zarifa Mattar.


domingo, 15 de abril de 2012

ATIVIDADES DE 16 DE ABRIL NA STRJ

Boa noite,

Amanhã, teremos um dia cheio de eventos na interessantes na STRJ, veja abaixo:



Na Loja Conde de Saint Germain, teremos os seguintes estudos:


Dia 16/ 04:

14h – O Mahachohan e o Fogo Criador – Fernando Mansur
15 h - Estudo das Cartas dos Mestres – Zarifa Mattar
16 h- Ciclo de Oráculos: Astrologia – Zarifa Mattar.



Nesta apresentação, vamos conversar sobre como se dá a leitura de um mapa astral, qual sua organização de ideias e sobre o que se deve e o que não se deve esperar da consulta astrológica.

COORDENADORIA DAS LOJAS DO RJ:

Às 17:30:

"Comunicação Transpessoal", com Laura Nessimian* - Entrada Franca.
*Laura Nessimian é pesquisadora, bióloga e fonoaudiológa.

CURSO BÁSICO DE TEOSOFIA –  2as.  Feiras, das 18h30, às 20h   grátis, sem inscrição prévia.

18h30 - O Karma , o Devachan e a Reencarnação - Ailton Santoro.

Esperamos você, compareça!

Um abraço,

Zarifa Mattar.

domingo, 1 de abril de 2012

O PLANO MENTAL E O PODER DA MENTE



Na segunda-feira passada, dia 26/03, tivemos a aula "O Plano Mental e O Poder da Mente", no Curso de Introdução à teosofia", que foi mais uma dinâmica, da qual, todos os presentes participaram, do que propriamente uma aula. 

No blog, porém, publico alguns ppt que usei na ocasião e outros que não, procurando explicar com imagens a idéia da conexão entre "A Mente" do Universo em que somos concebidos e a mente humana.

Partimos da idéia adotada pelos cientistas, que nascemos todos ao mesmo tempo, no Big Bang e, de alguma forma, viveremos enquanto vida houver no universo, seja lá sob que forma de Consciência for, pois a matéria não pode ser destruída, a menos que toda a manifestação o seja. Se considerarmos que mesmo nossa mente e aquilo que chamamos de "espírito" é ainda produto desta criação - com exceção do nosso corpo que é Uno com a Unidade da vida, que permanece, mesmo antes da existência - chegaremos à conclusão que todos permanecemos vivos na Mente do Uno (ou Universo, como queiram).

Seguindo esta concepção, vamos às imagens:











Nesta imagem, é necessário explicar o significado da palavra "skhandas" - no glossário teosófico, são os "atributos", vibrações que identificam a identidade astro-mental que reencarna, a saber: forma, percepção, consciência, ação e conhecimento.








O conceito colocado em debate é, então, o poder que a mente humana tem de criar coisas e produzir fatos, uma vez que, mesmo inconscientemente, temos acesso à mente do Universo, do qual jamis nos separamos.

Cabe então, a discussão da geração do karma humano, por conta, em primeiro lugar, de nossa ignorância do fato e, em segundo lugar, de que tipo de vida criamos para todos nós a partir de uma humanidade sem ética e sem critérios.

Devemos nos reeducar? Não será necessário uma autocrítica sincera e um projeto ético de vida para todos nós? 

Esta é a proposta de reflexão.

Paz a todos os seres!

Um abraço,

Zarifa Mattar.

Programação desta segunda-feira, 02/04/2012




LOJA CONDE DE SAINT GERMAIN

Dia 2
14h – O Lado Oculto das Coisas (3) - Lúcia Chianca
15h-  Estudo das Cartas dos Mestres – Zarifa Mattar
16 h – A Chave da Teosofia – Sérgio Augusto Fernandes

A entrada é livre, compareça!

PROGRAMA  DA COORDENADORIA –Abril  2012
CURSO BÁSICO DE TEOSOFIA –  2as.  Feiras ,  das  18h30 , às  20h –  grátis, sem inscrição prévia.

02 – O Plano Astral – Lúcia Chianca



segunda-feira, 26 de março de 2012

Cartas dos Mahatmas para A. P. Sinnet - 2a. carta




Boa noite a todos!



Aí vai a segunda carta para o estudo da Loja conde de Saint Germain nesta segunda-feira próxima, para quem quiser acompanhar.

É mais uma longa carta que, provavelmente, não será discutida de uma só vez.


Carta no. 2 (ML -2)             Recebida em 19 de outubro de 1880

A primeira carta recebida do Mestre K.H. foi escrita no mosteiro de Toling, no Tibet, a uma distância relativamente pequena da fronteira. Quando a segunda foi escrita (ou precipitada), o Mahatma havia deixado o Mosteiro de Toling e estava em algum ponto do vale de Cashemira, viajando para consultar o Maha-Chohan a respeito da carta que recebera de A.O.Hume.

Como Sinnet explicou em “O Mundo Oculto”, Hume havia lido a primeira carta vinda do Mahatma, ficara entusiasmado com as possibilidades dessa correspondência e decidira escrever pessoalmente a K.H. Em sua carta, ele se propusera a abandonar tudo e a entrar em retiro, se pudesse ser treinado em ocultismo com o objetivo de retonar ao mundo e demonstrar a sua realidade.

Após receber a primeira carta do Mahatma, o Sr. Sinnet escreveu-lhe novamente, dizendo que, na verdade, a mente europeia era menos obstinada do que K.H. pensava e estabelecendo certas condições sob as quais ele estaria disposto a trabalhar pela causa dos Mestres. Também fez uma sugestão, que ele e Hume haviam imaginado, de que se fosse formada uma seção da Sociedade teosófica, a ser chamada de Loja Anglo-Indiana, que não ficaria subordinada, de modo algum a H.P.B. e ao coronel Olcott, mas seria conectada diretamente à Fraternidade, com os Mhatmas dando as suas instruções e seus ensinamentos diretamente aos membros do grupo. Parece que também Hume, em sua carta ao Mahatma, havia argumentado em favor desta sugestão.

Recebida em Simla, 19 de outubro de 1880.

Prezado Senhor Irmão,

Não poderemos nos entender, em nossa correspondência, enquanto não ficar completamente claro que a ciência oculta tem seus próprios métodos de pesquisa, tão arbitrários e fixos como são, à sua maneira, os da ciência física, sua antítese. Se esta última possui as suas máximas, a ciência oculta também as possui; e aquele que quiser cruzar os limites do mundo invisível não poderá determinar por si mesmo como há de progredir no seu caminho, do mesmo modo como quem pretende penetrar nos recessos internos dos subterrâneos de Lhasa, a abençoada, não pode mostrar o caminho ao seu guia.  Os mistérios nunca puderam e jamais poderão ser colocados ao alcance do público em geral; não pelo menos, até o dia esperado em que nossa filosofia religiosa se torne universal. Em todas as épocas somente uma escassa minoria de homens possuiu os segredos da natureza, embora multidões tenham testemunhado as evidências práticas da possibilidade de sua posse. O adepto é a rara eflorescência de uma geração de buscadores; e para converter-se num deles é preciso obedecer ao impulso interno da alma, sem levar em conta as cautelosas considerações da ciência ou da inteligência mundanas. O seu desejo é entrar em comunicação direta com um de nós, sem a intervenção da sra. B. ou de qualquer intermediário. Sua ideia seria, se eu a compreendo obter tais comunicações por cartas – como a presente – ou por palavras audíveis, de modo que você seja guiado por um de nós na administração e, principalmente, na instrução da Sociedade. Você quer tudo isso e, todavia, como você mesmo diz, ainda não encontrou até agora “razões suficientes” para abandonar nem mesmo os seus “modos de vida” que são diretamente hostis a tal tipo de comunicação. Aquele que quiser erguer alto a bandeira do misticismo e proclamar que o seu reino está próximo, tem que dar o exemplo aos outros. Ele deve ser o primeiro a mudar os seus próprios modos de vida; e com relação ao fato de que o estudo dos mistérios ocultos é o degrau mais alto da escada do Conhecimento, tem que proclamar isso em voz alta, apesar da ciência exata e da oposição da sociedade. O reino do Céu é obtido pela força, dizem os místicos cristãos. É somente com uma arma na mão e disposto a vencer ou morrer que o místico moderno pode ter a expectativa de alcançar seu objetivo.

Minha primeira resposta cobriu, pensei, a maior parte das questões da sua segunda e mesmo as da sua terceira carta. Tendo expressado nela a minha opinião, de que o mundo, em geral não está ainda maduro para nenhuma comprovação demasiado impactante de poderes ocultos, resta-nos apenas tratar com os indivíduos isolados que buscam, como você, ir além do véu da matéria até o mundo das causas primárias, ou seja, só precisamos considerar agora o seu caso e o do Sr. Hume. Esse senhor fez-me lembrar também a grande honra de dirigir-se a mim pessoalmente, fazendo algumas perguntas e estabelecendo as condições sob as quais estaria disposto a trabalhar seriamente para nós. Mas como as suas aspirações e motivações são de natureza diametralmente opostas e levam, portanto, a resultados diferentes, tenho que responder separadamente a cada um de vocês.

O primeiro e principal fator que determina nossa decisão de aceitar ou rejeitar sua oferta está na motivação interna que o leva a buscar as nossas instruções e, em certo sentido, a nossa orientação. Esta última é buscada, em todo caso, com certas reservas – tal como eu entendo e, portanto, fica como uma questão independente de tudo o mais. Agora vejamos, quais as suas motivações? Tentarei defini-las nos seus aspectos gerais, deixando os detalhes para considerações posteriores. Elas são: (1) O desejo de receber provas concretas e incontestáveis de que existem, realmente, forças na natureza das quais a ciência nada sabe; (2) A esperança de apropriar-se delas algum dia – quanto antes melhor, porque você não gosta de esperar – de modo a capacitar-se para: (a) demonstrar sua existência a umas poucas e escolhidas mentes ocidentais; (b) contemplar a vida futura como uma realidade objetiva construída sobre a rocha do Conhecimento, não da fé; e (c) finalmente saber – talvez a mais importante entre todas as suas motivações, embora seja a mais oculta e melhor guardada – toda a verdade a cerca de nossas Lojas e sobre nós; para ter, em resumo, uma clara certeza de que os “Irmãos”- sobre os quais tanto ouvem falar e veem tão pouco – são entidades reais, não ficções de um cérebro alucinado e desordenado. Essas, vistas em seu melhor aspecto, nos parecem ser as suas motivações quando se dirige a mim. E eu respondo no mesmo espírito, esperando que a minha sinceridade não seja mal interpretada nem atribuída a um ânimo inamistoso.

Para nós, estas motivações sinceras e dignas de toda consideração do ponto de vista mundano, parecem – egoístas. (Você tem que me perdoar pelo que possa ver como linguagem agressiva, se o seu desejo realmente é o que você diz – aprender a verdade e obter instrução de nós – que pertencemos a um mundo completamente diferente daquele em que você se movimenta.) Estas motivações são egoístas porque você deve saber qual o principal objetivo da S.T. não é tanto satisfazer aspirações individuais e sim servir aos nossos semelhantes; e o valor real da palavra “egoístas”, que pode soar mal aos seus ouvidos, tem, para nós, um significado peculiar que pode não existir para você; portanto, você não deve entender a palavra de outra forma, a não ser no sentido acima. Talvez compreenda melhor o nosso significado ao saber que, do nosso ponto de vista, as mais elevadas aspirações pelo bem-estar da humanidade ficam manchadas pelo egoísmo, se na mente do filantropo, ainda houver uma sombra de desejo de autobenefício ou uma tendência a fazer injustiça, mesmo quando é inconsciente disso. No entanto, você sempre argumentou contra a ideia da Fraternidade Universal, questionou a sua utilidade e propôs uma reestruturação da S.T. tendo como princípio a ideia de uma escola de ocultismo. Isso, meu respeitado e prezado amigo e irmão – nunca ocorrerá!    

  Tendo abordado os motivos pessoais, vamos examinar as condições que você coloca para nos ajudar a fazer o bem para o mundo. Em termos gerais, essas condições são: primeiro, que uma Sociedade Teosófica Anglo-Indiana independente seja fundada através de seus amáveis serviços sobre cuja direção, não terá.
Influência nenhuma dos nossos atuais representantes; e, segundo que um de nós tome o novo corpo, “sob sua proteção” permaneça “em comunicação livre e direta” com seus líderes e lhes proporcione “a prova direta de que ele realmente possui um conhecimento superior das forças da natureza e qualidades da alma humana que possam inspirar-lhes uma adequada confiança na sua liderança.” Eu copiei as suas próprias palavras a fim de evitar imprecisão ao definir o posicionamento.

Do seu ponto de vista, essas condições podem parecer tão razoáveis que não provocariam resistência; e, na verdade, a maior parte dos seus compatriotas – e talvez dos europeus – poderia ter a mesma opinião. O que poderia ser mais razoável, dirá você, do que pedir que o instrutor, ansioso para disseminar seu conhecimento e o discípulo, oferecendo-se para ajudar nisso, se encontrem, face a face e que o instrutor dão ao outro provas experimentais de que as suas instruções são corretas? Como homem do mundo, que vive e simpatiza plenamente com ele, você tem toda a razão, sem dúvida. Mas os homens deste nosso outro mundo, que não foram treinados na sua maneira de pensar e que podem, às vezes, achar muito difícil segui-la e apreciá-la, dificilmente podem ser criticados por não reponderem às suas sugestões com tanto entusiasmo quanto você pensa que deveriam. A primeira e mais importante das nossas objeções está em nossas Regras. É verdade que temos nossas escolas e instrutores, nossos neófitos e shaberons (adeptos superiores) e a porta é sempre aberta quando o homem certo bate nela. E damos sempre boas vindas ao recém-chegado; apenas, em vez de nós irmos até ele, ele tem que vir até nós. Mais do que isso: a menos que ele tenha atingido aquele ponto da senda do ocultismo em que impossível retornar, tendo-se comprometido irreversivelmente com a nossa associação, nós nunca o visitamos, nem mesmo cruzamos a sua porta em aparência visível – exceto em casos raríssimos.

Estará algum de vocês tão ansioso por conhecimento e pelos poderes benéficos que ele confere, que se disponha a deixar o seu mundo e vir para o nosso? Então que ele venha; mas não deve pensar em retornar, até que o sigilo dos mistérios tenha fechado seus lábios contra qualquer possibilidade de fraqueza ou indiscrição. Que ele venha decididamente como o discípulo vai ao Mestre e sem condições; ou que ele espere, como tantos outros fazem, e fique satisfeito com as migalhas do conhecimento que possam cair no seu caminho.

E suponhamos que vocês venham até nós – como ocorreu com dois de seus compatriotas – como a sra. B. o fez e o Sr. O. o fará; supondo que vocês abandonassem tudo pela verdade, lutassem arduamente durante anos para subir a íngreme e perigosa estrada, sem temer nenhum obstáculo, firmes contra toda a tentação, mantendo, fielmente, nos seus corações os segredos que lhes fossem confiados em caráter de teste; trabalhassem com toda a energia e altruisticamente para difundir a verdade e fazer os homens pensarem e viverem corretamente – vocês considerariam justo que, depois de todos os seus esforços, nós concedêssemos à sra. B. ou ao Sr. O., dois “estranhos”, as condições que agora pedem para vocês mesmos? Destes dois, um já nos deu três quarts partes de sua existência; o outro, seis anos da fase de pleno vigor sua vida e ambos seguirão trabalhando assim até o fim de suas vidas. Embora tendo sempre trabalhado para a sua merecida recompensa, nunca a reclamaram, nem se queixaram quando desapontados. Ainda que eles realizassem muito menos trabalho do que fazem, não seria uma clara injustiça ignorá-los, como foi proposto, num campo importante do esforço teosófico? A ingratidão não está entre os nossos defeitos, nem imaginamos que vocês queiram aconselhá-los a nós...

Nenhum dos dois tem a menos disposição para intrometer-se na direção da imaginada loja anglo-indiana, nem interferir na escolha de seus dirigentes. Mas a nova sociedade, se vier a ser formada, deve ser de fato (embora tendo uma determinação própria), uma loja da Sociedade Matriz, como é a Sociedade teosófica inglesa em Londres e contribuir com sua vitalidade e utilidade para promover a ideia básica de uma fraternidade universal e de outras formas práticas.

Embora os fenômenos tenham sido mal apresentados, alguns deles – como você mesmo admite – são incontestáveis. As “batidas na mesa quando ninguém a toca” e os “sons de sino no ar”, foram, você diz, “sempre considerados satisfatórios”, etc, etc. Disso você conclui que bons “fenômenos de teste” podem ser facilmente multiplicados ad infintum. Isto é verdade – em qualquer lugar onde nossas condições magnéticas e outras estejam constantemente presentes; e onde não tenhamos que agir com e através de um corpo feminino enfraquecido no qual, poderíamos dizer, reina um ciclone vital a maior parte do tempo. Mas, por mais imperfeita que seja nossa agente visível – e frequentemente ela é imperfeita e insatisfatória ao extremo – ela é o que há de melhor no momento atual e seus fenômenos tem assombrado e desconcertado algumas das mentes mais inteligentes da época atual durante quase meio século. Mesmo ignorando a “etiqueta jornalística” e as exigências da ciência física, nós temos uma intuição sobre os processos de causa e efeito. Já que você não escreveu nem mesmo sobre os próprios fenômenos que corretamente considera tão convincentes, temos o direito de deduzir que muita energia preciosa pode ser desperdiçada sem bons resultados.  Em si mesmo, o caso do broche é – aos olhos do mundo – completamente inútil e ao mesmo tempo provará que tenho razão. A sua boa intenção não deu fruto nenhum.

Para concluir: estamos dispostos a continuar esta correspondência caso a visão do estudo oculto que é dada acima lhe pareça adequada. Cada um de nós, seja qual for o seu país ou raça, passou pela provação descrita. Enquanto isto, esperando pelo melhor, atenciosamente, como sempre,

Koot’ Hoomi Lal Singh.

Além disto, teremos como tema do estudo do Curso de introdução à Teosofia o tema " O Plano Mental e o Poder da Mente", sob a minha responsabilidade.

Imagens e informações a respeito serão posteriormente colocadas no blog.

Abaixo, a programação de amanhã:

LOJA CONDE DE SAINT GERMAIN – Às 2as. feiras

26 – 14h – A Consciência Superior [Estudo em grupo de capítulo do livro
“As Leis do Caminho Espiritual’’, de Annie Besant
15h – A Hierarquia Angélica na Terra [Lélia Carvalho]
16h – Estudo das “Cartas dos Mestres”- Zarifa Mattar.


Aguardamos vocês!